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Augusta Brito desabafa sobre preconceito no Senado: “Me tratam com indiferença por ser suplente e mulher”

A senadora Augusta Brito (PT-CE) fez um desabafo sincero sobre o tratamento que recebe de colegas no Senado Federal. Suplente do ministro da Educação Camilo Santana, ela afirmou que, apesar da liberdade que recebe do titular para exercer o mandato, enfrenta resistência e preconceito dentro da Casa Legislativa.

“O Camilo é maravilhoso. Me deixa livre para exercer o mandato, mas os senadores me tratam com indiferença, por ser suplente e mulher. Com o mandato de deputada e se o Camilo seguir ministro, me licencio e fico no Senado”, afirmou Augusta.

A fala escancara uma realidade ainda presente no Congresso Nacional: o machismo estrutural e o preconceito institucional, especialmente contra mulheres que assumem mandatos como suplentes. Apesar de estar atuando efetivamente nas comissões e votações, Augusta relata uma constante sensação de deslegitimação por parte de alguns parlamentares.

A senadora já anunciou que será candidata a deputada federal em 2026. Caso seja eleita e Camilo permaneça no Ministério da Educação, pretende se licenciar do novo mandato para seguir atuando no Senado, mantendo assim sua presença no cenário político nacional.

A declaração repercute não apenas entre aliados, mas também entre lideranças femininas que enfrentam desafios semelhantes no exercício da política.

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