O desempenho de Ciro Gomes nas pesquisas de intenção de voto para a Presidência da República tem gerado pouca empolgação entre os dirigentes nacionais do PSDB. Desde outubro filiado ao partido, o ex-ministro tenta viabilizar sua quinta candidatura ao Palácio do Planalto, mas os números atuais não têm convencido a cúpula tucana a bancar o projeto.

Sob reserva, integrantes do alto escalão do PSDB classificaram à IstoÉ os resultados como “pouco alvissareiros”, indicando preocupação com a capacidade de Ciro romper a barreira de crescimento que enfrenta há anos.

O levantamento mais recente da Genial/Quaest, divulgado nesta quinta-feira (13/11), aponta Ciro oscilando entre 8% e 12% em cenários com o presidente Lula (PT), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), hoje inelegível, e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Embora supere nomes que também se colocam como presidenciáveis, como Romeu Zema (Novo-MG) e Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), ambos governadores e com forte presença em seus estados, o desempenho é considerado insuficiente para animar o partido.

A avaliação interna é que, apesar de Ciro superar outros postulantes que são incumbentes, sua dificuldade em ampliar o eleitorado nacional permanece um desafio central para uma eventual candidatura em 2026.