A Prefeitura de Fortaleza lançou, na quinta-feira (23/10), dia 23, a nova Política Municipal de Prevenção à Violência e Drogas. O anúncio foi feito pelo prefeito Evandro Leitão no Paço Municipal, com a presença de representantes da União, do Estado, de universidades públicas e da iniciativa privada. O objetivo é fortalecer estratégias de prevenção e ampliar o acolhimento a pessoas que fazem uso de substâncias como álcool e drogas ilícitas.

Durante o evento, o prefeito destacou que a nova política será implementada com base nos eixos de Cuidado, Prevenção e Inteligência. Também foi enviado à Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor) um projeto de reestruturação da atual Coordenadoria Especial de Políticas sobre Drogas, que passará a se chamar Coordenadoria Especial de Prevenção à Violência e Políticas sobre Drogas.

“Fortaleza dá um passo importante na consolidação de uma política pública voltada ao cuidado, à prevenção e à criação de oportunidades para quem mais precisa. Estamos unindo forças entre governos, universidades, sociedade civil e iniciativa privada para oferecer caminhos reais de transformação social”, afirmou o prefeito Evandro Leitão.

A nova política prevê a instalação de três unidades da Casa Fortaleza, centros voltados ao acolhimento, inclusão social e acesso a direitos de pessoas em situação de vulnerabilidade. Segundo Técio Nunes, coordenador especial de Políticas sobre Drogas, os espaços oferecerão atendimento multidisciplinar, capacitação profissional e acesso a políticas públicas. O programa também prevê bolsas para 500 jovens das periferias, em parceria com o Pronatec e o IFCE.

O eixo de Inteligência incluirá a criação do Observatório de Prevenção à Violência e às Drogas de Fortaleza, desenvolvido com a Universidade Federal do Ceará (UFC). A política ainda contará com o Diagnóstico Municipal do Uso de Drogas e o Diagnóstico de Epidemiologia Baseada em Esgoto, conduzido pela Universidade de Fortaleza (Unifor). O Museu da Fotografia de Fortaleza investirá R$ 120 mil anuais em ações de capacitação e acesso à cultura para usuários da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS).