O presidente Lula é pré-candidato à reeleição em 2026 e, no Palácio do Planalto, o entendimento é que ele deve disputar e tem chances reais de vitória, apesar da idade (81 anos) e das pesquisas que geram certa preocupação. O favoritismo se apoia na força da máquina pública, nas alianças nacionais (como com os Calheiros e os Barbalho) e na falta de um nome forte da direita.

Lula, porém, já sinalizou: se a saúde não permitir, abrirá espaço para um sucessor. O nome mais cotado é o do ministro da Educação, Camilo Santana, que deverá se desincompatibilizar em abril de 2026 para ficar disponível. Camilo é visto como o plano B natural, por ter mandato garantido no Senado até 2031, ser articulador de programas de destaque como o Pé-de-Meia, além de possuir excelente trânsito político, até mesmo com setores da oposição.

Ainda assim, no núcleo do governo, a avaliação é que Lula estará apto a disputar, mas Camilo permanecerá de prontidão, preparado para assumir o protagonismo, caso necessário.