Inadimplência de aluguel no Ceará registra maior taxa dos últimos nove meses, aponta Índice
A taxa de inadimplência de aluguel no Ceará registrou a maior taxa dos últimos nove meses, saindo de 4,87%, em maio, para 5,33%, em junho, com variação de 0,46 ponto percentual. No comparativo com o mesmo período de 2024 (6,55%), houve uma retração de 1,22 ponto percentual. O índice no estado ficou acima da média nacional, que foi de 3,59% no período. Os dados são do Índice de Inadimplência Locatícia da Superlógica, principal plataforma de soluções tecnológicas e financeiras para os mercados condominial e imobiliário no país.
Em junho, a região Nordeste voltou a figurar no topo do ranking, com uma taxa de inadimplência de 4,80%. A região Norte fechou em 4,09%, após ficar em primeiro lugar em maio (4,77%), uma retração de 0,68 ponto percentual. Centro-Oeste vem logo em seguida, com taxa de 3,78%, ultrapassando o Sudeste, com taxa de 3,38%. A região Sul segue com a menor taxa do país, 3,17%.
O levantamento revela ainda que em relação ao tipo de imóvel, na região Nordeste, a taxa de inadimplência de apartamentos caiu para 2,33%, em junho, mas ainda acima da média nacional de 2,47%; e a de casas subiu de 5,95% para 6,11%, também acima da média nacional de 3,96%. Já os imóveis comerciais registraram queda, passando de 7,27% em maio para 7,03% em junho, ainda acima da média nacional de 4,91% em junho.
No cenário nacional, a inadimplência em imóveis residenciais na faixa de aluguel acima de R$ 13.000 continua em alta, desde junho de 2024, com uma taxa de 6,54%, em junho. Os imóveis residenciais na faixa de aluguel de até R$ 1.000 tiveram a maior alta já registrada desde o início do índice, em outubro de 2023, com 5,79% de inadimplência; a menor foi de imóveis de R$ 2.000,00 a R$ 3.000,00 (2,17%). Já em relação aos imóveis comerciais a faixa até R$ 1.000,00 continua com a maior taxa (7,48%), sendo a maior já registrada pelo índice também; e a menor foi na faixa de R$ 2.000,00 a R$ 3.000,00, de 4,17%.
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